ele que escreveu
Buscas II
Narra a crença Islã que fora do Éden
Adão e Eva por duzentos anos
Vagaram, separados, se procurando
Deixando na terra árida
Pegadas marcadas de sangue.
Quanto mais caminhavam, distantes se tornavam
Sofrendo as mesmas dores:
Calor, frio, fome e sede,
Na terra difícil dos dias primeiros.
Jamais algum esmoreceu,
Afastados um do outro
À noite rogavam a Jeová
A presença do companheiro perdido
Fim do suplício da ausência
Imposta pela cólera do Criador.
Em manhã, num alto, o homem avistou longe
A mulher que há muito buscava, e já sem forças
Quis gritar o nome "Eva"
Mas dos seus lábios fluiu um leve sopro.
Deus, vendo sofrimento tamenho, aplacou Sua ira
Percebendo como se necessitavam
Fez do sopro do homem
Ribombar de forte trovão
E, de novo, juntos e abraçados
Fecundaram a semente da constante presença.
Buscas II
Narra a crença Islã que fora do Éden
Adão e Eva por duzentos anos
Vagaram, separados, se procurando
Deixando na terra árida
Pegadas marcadas de sangue.
Quanto mais caminhavam, distantes se tornavam
Sofrendo as mesmas dores:
Calor, frio, fome e sede,
Na terra difícil dos dias primeiros.
Jamais algum esmoreceu,
Afastados um do outro
À noite rogavam a Jeová
A presença do companheiro perdido
Fim do suplício da ausência
Imposta pela cólera do Criador.
Em manhã, num alto, o homem avistou longe
A mulher que há muito buscava, e já sem forças
Quis gritar o nome "Eva"
Mas dos seus lábios fluiu um leve sopro.
Deus, vendo sofrimento tamenho, aplacou Sua ira
Percebendo como se necessitavam
Fez do sopro do homem
Ribombar de forte trovão
E, de novo, juntos e abraçados
Fecundaram a semente da constante presença.
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