2.7.03

de vez em quando eu e painho nos juntávamos para atormentar minha mãe. a preferida dele era ficar sério e dizer para ela que, quando ele se aposentasse, a gente ia morar em tamandaré - praia do litoral sul de pernambuco - e abrir uma escola para os filhos dos pescadores. eu ia ser professora, ele também.
era o suficiente para minha mãe botar mãos pro céu.
geraldo! você sofre do coração, vai fazer o quê naquele fim de mundo? e se você passar mal? e isso e mais aquilo?

e eu e ele ficávamos rindo de mamãe, coitada, tão boba.